sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Espera.

Tento ver cada gesto e reação. Jogo um verde. Digo que sei onde piso e me arrisco.
Sou contra e te irrito só para ver suas narinas em movimento num apertar de olhos.
Analiso cada movimento, consigo apenas respostas vagas. Quase arranco palavras para ter alguma certeza das suas brincadeiras.
Finjo que não ouço suas palavras, na esperança de poder ouvi-las pela segunda vez.
A curiosidade que causo é recíproca,
Sorrio mesmo quando não quero.
E por algum motivo deixo escapar pensamentos fujões e sinceros.
Ironizo para fugir da verdade.
E tento provocar seus sentidos.
Sou sutil sobre o meu querer e digo coisas totalmente sóbria, dever ser questão de afinidade, confiança, esperança.
Eu não sei dos seus passos, crio ou trago a tona questões, me questiono do futuro, e 3 anos é muito.
Confuso, confusa, confusas.
Estou, está, estamos, não sei.
Mas digo e sinto, o meu bem querer pulsa fundo aqui pra você.

2 comentários:

Pierre. disse...

Digníssimo.
Tudo que eu já quis expressar e nunca pôde.
Amei, maravilhoso paty!

*o*

Eliege Holanda, disse...

Gosto tanto de te ler...
do início ao fim desse cantinho seu!