domingo, 23 de maio de 2010

Xícara.

Talvez nos nossos momentos mais triste, mais frios, precisamos de uma xícara bonita, com um café bem quente, para nos aquecer, para nos queimar a língua, dizendo indiretamente que ainda há vida dentro de nós, quando doí tanto que fica difícil de se respirar, ferva a água(chore bastante), pegue o pó( fique ciente da dor), misture os dois( você precisa estar ciente dos seus sentimentos) acrescente açucar( esperança) e beba em uma xícara bem bonita.
A tristeza é bonita olhando por esse ângulo, o cheiro é bom, mas não axagere nela, causa dependência e amarela os dentes.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

(des)necessário

Ou me mato, ou, te mato dentro de mim.
Eu queria mesmo fazer todas as escolhas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

(não) anestesiada

Abra as mãos e as separe-as é assim que tem de ser, deixar o fluxo rolar, sabe?
Chega, de tentar manipular, e chega de ser manipulada, as coisas simplesmente
(des)acontecem, e você precisa abrir o olhos para enxergar.
Chega de bagagem extra, e de pagar mais caro por isso, porque sempre a limites,
ou, linhas, se cair melhor.
Da um passo com a perna direita, mas começa com a esquerda, e aí se minha
superstição não vai alem da porta de casa, tranquei lá.
Carrego pimentas no chaveiro, mas nem sei se ajuda mesmo, porque quando eu
quiser me acabar, ninguém segura.