quarta-feira, 24 de julho de 2013

Diário da tua ausência.

E eu suporto a tua ausência, a falta da cor da tua pele, os nossos silêncios, e que hoje é só o meu, eu suporto a ausência do castanho dos seus olhos, e que hoje é só o meu. A falta do seu sorriso, e que hoje é só o meu. A suas mãos geladas, suas pernas geladas, e que hoje são só as minhas, o jeito que é tão viva dentro dos meus sonhos. e o fato de que de todos os nossos encontros, nos sonhos são os mais doloridos, suporto a ausência do nós, porque me sobrou eu, e eu preciso me cuidar, e eu vou suportando, supondo, surtando.

2 comentários:

Thaís disse...

Como vc sabe falar do sentir, Como sabe da beleza da dor, do encanto do cinza!

Anônimo disse...

A ausência já é, no fim das contas, o estar.
Mesmo com a ausência, se tem ali, em pensamento, lembranças e momentos congelados, o saber do que existe, pois não existiu, ainda está por ali.