sábado, 26 de outubro de 2013
A TPM mais bonita da cidade.
Nem o porque do verão estar tão quente sem de fato aquecer meu coração.
Eu não sei medir o peso das horas, e nem dizer a cor do céu quando anoitece.
Mas eu sei dizer que o mundo fica mais leve quando eu estou com vocês.
E que a horas voam feito plumas soltas no ar.
E que minha alma se aquece com vocês do meu lado.
Eu sei dizer que fui abençoada por ter vocês nessa estrada, nessa vida.
E que o caminho fica mais florido, mais colorido, mais bonito, porque vocês
fazem parte dele.
E eu agradeço, e eu sinto saudades, e que minha vida só é equilibrada por um tripé.
Me faltam palavras para demonstrar todo o amor que eu sinto por vocês.
Mas eu tenho minha vida inteira para fazê-lo.
Com amor e saudades,
Eu amo vocês!
sábado, 28 de setembro de 2013
Cotidiano.
- Eu só queria que ele lutasse por mim, assim como eu lutei por ele. - Seus olhos marejaram.
- Existem pessoas que não são capazes de lutarem nem por si próprias. - Eu o abracei, ele respirou fundo, enchi sua xícara de café, e toquei sua mão. Porque eu acredito que um afeto, um abraço e um bom café são bem melhores do que expectativas.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Espera.
- Se cuida... - Ela me abraçou, e então naquele instante eu percebi, que ela não poderia mais cuidar de mim.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Solo para dois.
Lembra dos momentos? Dos instantes?
Nesse momento, nesse instante eu preciso que você tente ser minha.
A montanha não afoga no mar.
A montanha é grande.
Nossa poesia fica mais bonita juntas, somos paisagem.
Não venha de passagem.
Seja.
Vamos ser imensidão juntas.
Queria poder por alguns segundos te dar meus olhos, pra você ver o que eu vejo.
Te dar meu coração, pra sentir o que eu sinto.
Eu não sou sua paz, quando chove nem sempre eu danço, eu sou um mundo, você é outro, e mundo são incapazes de se adentrar dentro do outro, mas eu quero tanto conhecer seu mundo.
Toma a minha boca, fala.
Toma os meus sentindos, age.
Eu estou aqui.
Você consegue sentir?
O amor está faminto.
O que você cultiva?
Medo ou coragem?
Você precisa alimentar o amor. E um desses alimentos é capaz de matá-lo.
A alma está faminta.
O que você cultiva?
Passado ou presente?
O futuro é capaz de não existir se alimentar a alma de forma errada.
A vida está faminta.
O que você cultiva?
Medo ou amor?
O medo existe, mas há de ter muito cuidado, porque ele faz a gente só existir também.
Eu estou faminta.
O que você cultiva?
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Peleja.
me rendo ao interno
e o que me faz querer mais.
Me rendo ao me lado emocional,
e ao fato de que é impossível prever além dessa estrada que é a vida
Me rendo ao que faz meu coração vibrar
e ao que me causa mais medo.
Me rendo ao hoje
e ao que me causa mais medo.
O amanhã só vai me pertencer diante do hoje vivido, doído e sorrido.
Me rendo aos seus sorrisos, a sua carne, seus ossos, sua pele.
Me rendo aos meus sorrisos, minha carne, meus ossos, minha pele.
Me rendo aos segundos de sanidade.
Me rendo aos segundos de insanidade.
Me rendo a ser eu.
E ser, dói.
Uma dor, não de tristeza.
Porque nunca estive familiarizada com ela.
Conheci por tempos a tristeza, e desconheci tantas outras coisas.
Essa peleja interna, entre o ser e o estar.
Todas as sirenes são ligadas.
Eu quero a essência, não a superfície.
Dentro do mar há tantas coisas lindas,
nos sopros do vento há tantas coisas lindas,
nos castanhos das montanhas há tantas coisas lindas,
há, e há de ser.
É.
Me rendo as pelejas que estão sendo travadas
com a minha maior inimiga
eu.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Ultimato.
- Tempo perdido.
- Não!
- Foi!
- Tempo...
- Perdido?
(
- Não foi tempo perdido.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Reflexos no espelho do banheiro.
Essas longas horas que gasto na madrugada, o gosto amargo das músicas, o gosto doce das músicas, e essa montanha russa de lembranças.
Eis um pequeno fato cotidiano, o meu reflexo no espelho do banheiro.
Eis uma das minhas memórias favoritas de nós, um amor, passos, um cigarro, seus ciúmes do cigarro, nossas peles tão iluminadas, nosso brilho, nossos olhos castanhos, nosso despenteio, nossos sorrisos, nossos silêncios, nossas alturas tão diferentes, no reflexo do espelho do banheiro. Um retrato do amor, no reflexo do espelho do banheiro.
Madrugada, lembranças, músicas, silêncio, passos, um cigarro, um espelho, meus olhos, meu despenteio, meus olhos castanhos, minha face, minha altura, meu reflexo no espelho do banheiro.
Depois do nós, me enganei ao supor que não ia restar nada, resta um bucado nos reflexos da vida, resta um bucado nos reflexos do espelho do banheiro.
sábado, 27 de julho de 2013
Reabilitação.
Singular, plural, singular.
Um, dois, um.
Eu, nós , você, nó, eu.
Flor, flores, flor.
Ontem
(duas cores, lábios, pernas, mãos, e almas que se entrelaçavam)
Hoje
(braços. e alma num leve desespero por um abraço)
Amanhã
( um coração, um riso, e laços)
- Eu me chamo Patrícia.
* Oi Patrícia*
- Digamos que eu... Eu desaprendi a ser um depois do dois
ser, soul no infinitivo
e aliás
é finito o plural?
- O infinito é a sinfonia que nos
toca a alma.
O finito é a dança à dois.
De qualquer forma, a resposta que você procura está dentro do seu coração.
- Meu bem, eu sou do coração
eu moro em corações
fiz morada aí,
cá, e hoje vou pra lá sem saber a
direção.
- É quase impossível ver o vento, mas a gente sempre sabe pra que lado ele sopra.
- E se o sopro assustar o coração?
- Descompasso, no compasso, em passos, tudo vai depender
dos seus passos.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Diário da tua ausência.
Teus detalhes.
Esse teu sorrir com os olhos num acabamento perfeito em covinhas, seus lábios quando ficam mais avermelhados do que de costume, seus dentes que não tem vergonha nenhuma de serem mostrados. Esse brilho que saí dos teus olhos, esses seus braços que sabem encaixar qualquer um perfeitamente, e acolhe, o despenteio matinal singular do seu cabelo , o cheiro do seu café, o despenteio natural do seu cabelo em dias de vento, suas mãos que são tão macias e tão firmes, suas pintas em lugares tão singulares, sua marca de nascença, suas pernas, teus detalhes, seu gosto pra música, seu jeito singular de arrancar sorrisos, seu ombro como o melhor travesseiro desse mundo, seus vícios, seus olhos observadores, a maneira como você pisca, a maneira como solta a fumaça do cigarro, como segura o cigarro, como segura o copo de cerveja, a sua mania de beber tudo em caneca, o som da sua risada, o seu amor pela sua família, o seu cuidado, o jeito que joga video-game, o jeito que escova os dentes, o jeito que amarra os cadarços, e arruma o óculos de grau. Seu cheiro natural, depois do banho, depois do perfume, depois do cigarro, depois do chiclete, todos... Sua cara de brava, a sua bondade, e sua falta de memória, seus instantes, o jeito que você toca sua música preferida, suas dancinhas, sua sinceridade, sua respiração profunda, o seu jeito de estalar os dedos, e como você se espreguiça, sua mania de andar descalço até no frio, o jeito em que você deita na cama, o jeito como encolhe as pernas, o jeito que mastiga a comida, e como boceja, a maneira como trata os desconhecidos, e quando dá o seu lugar no transporte público, o seu tênis sujo, a sua camisa, seus livros, sua coleção de cd, as suas fotografias, a parede do teu quarto, sua coleção de isqueiros, a maneira que você treme, seu ranger de dentes na madrugada, sua solidão singular, seus olhos alegres depois dos tristes, suas lágrimas, o tempo que você gasta à toa, seu jeito de explicar alguma coisa complicada, o seu signo, o jeito que você admira um dia frio e nublado, mas também o jeito que admira um dia ensolarado, sua insônia, o despenteio do teu cabelo depois de fazer amor, sua cara de prazer, o modo de como desabotoa os botões da camisa, seu sutiã preto nessa tua pele clara, suas canelas, seus joelhos, o osso do teu cotuvelo, seu pescoço, suas tattoagens, teus detalhes... o tom que usa pra falar com os teus cachorros, o tom que usa quando canta, o tom que usa pra falar no telefone, o tom que usa quando está brava, seu tom, os ossos da sua mão, seu pé, o dedinho do seu pé, o fato de você quase nunca pintar as unhas, a maneira de como você fala do amor, sua expressão quando chega a alguma conclusão, suas respostas, sua bochecha rosada, seu espirro matinal, sua pele arrepiada, o jeito que cruza as pernas, mas também o jeito como senta esparramada, teus detalhes, seu coração disparado, suas mãos geladas, sua pele macia, suas orelhas, seu nariz gelado, sua língua, suas caretas, a maneira de como vê a vida, seus olhos na vida, seus olhares, você em mim, eu em você, teus detalhes...
terça-feira, 16 de julho de 2013
Manual de instrução.
Há necessidade de ir a beira da loucura.
Para se achar, para sanar.
Há necessidade de tempos difíceis, de tempestades.
Para limpar, para dançar, resfriar, e perceber que o sol também muda, e aquele, bem aquele que aparece depois da tempestade, é o que mais brilha.
Há necessidade de se isolar
fechar a porta
arrumar a casa
porque uma hora a visita vem.
Há necessidade de ser um, ser dois, ser um.
Há necessidade de caminhar.
Há necessidade de deixar ir, embora essa sejas umas das necessidades que mais doem.
Há necessidade da coragem, para sentir
o amor
para amar
o amor
deixar que a maré o leve
e mesmo assim sentir o cheiro quando a brisa vem.
Há necessidade do medo, para se permanecer vivo.
Mas há necessidade de enfrentar os medos e anseios, para se permanecer vivo, também.
Há necessidade de morrer, para ser fênix.
Há necessidade de sempre ter fé na vida, nos bons ventos, e nas canelas fortes,
porque é lei da vida de que as coisas boas sejam testadas, e no final a peleja é
interna, e o que vai sobrar são os seus olhos castanhos e de como o mundo se
transforma a todo instante, e todo instante é sempre, e o sempre é capitado pela
janelas castanhas da alma.
Há necessidade de ser épico, e para isso é necessário ser dois.
Há necessidade do nó depois do nós.
E há necessidade de sempre superar o ontem.
O "s" do nós, que virou o nó.
Transformou-se em seja.
Seja.
Seja mais feliz do que já foi.
Seja mais sorridente.
Seja mais vida.
Seja mais dois.
Seja mais montanha.
Seja mais alma.
Seja mais, é um afronto ser menos.
Seja mais amor, e eu sei que dói, mas a dor é menos do que ser mais.
E é necessário coragem para ser mais.
E de coragem você sabe.
Porque a maior coragem que deve se ter é a de entrar em contato
com o tato
com o olfato
com a visão
audição
e ser sentido
sem sentido
com sentido
e ainda sim
apesar das pelejas
das tristezas
de ser épico
de ser pesado
é saber
no fundo
da alma
que sempre
você vai preferir amar
amar mais do que amou ontem
e se tudo se transforma
se reinventa
serei apenas um
um sonho bom
um tom, um som
um pedaço de guardanapo colorido que se guarda no peito
vez em quando faz sorrir
vez em quando borra de lagrimas
mas se guarda
há necessidade de sonhar todos os dias
e a maior necessidade de todas é ter mais de um sonho!
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Passageiro.
Mas o meu pior erro, foi me apoiar em você.
Você simplesmente saiu, e eu cai de cara do chão.
E dói, doeu mais o fato de que meus braços num desespero de te encontrar
e me agarrar em você deixaram com que minha cara fosse direto para o chão,
faria sentindo se eu tivesse usado meus braços para me proteger do tombo,
mas a ultima coisa que eu queria, antes de cair, era um abraço seu, entende?
O céu fica tão distante quando o rosto está colado no chão.
Mas ao mesmo tempo, parecia seguro, não se cai se já está no chão.
Mas ao mesmo tempo, eu senti falta, falta de estar mais próxima do céu.
Escrevo hoje, para falar dos meus acertos, também, e o maior acerto, foi ter me levantado,
não sei onde é o meu lugar, mas não mais aí, apoiada em você, não mais apoiada no chão,
descobri canelas fortes, joelhos flexíveis, é claro que perco o equilibro vez em
quando, mas descobri também pés estáveis.
E assim, desse jeito, me acerto em passos.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Portão.
Passou tudo, o tempo, o vento, a paixão, mas ainda resta um bucado de amor.
Resta.
Resta também, essa minha esperança tola, de que fosse você
no portão.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Olhares.
E os meus falariam muito mais.
Porque de todos os nossos diálogos, quando nossos olhos se encontravam não tinha mais dúvidas de onde pertencíamos.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
9.
Vai ser uma das suas maiores paixões, se não for a maior.
Sabe aquela paixão ardente? Em que você se sente capaz de tudo? Vai ser uma dessas.
Você vai desaprender a dormir a noite desejando que ela esteja com você.
O cheiro dela vai impregnar nas suas narinas, vai morar nos seus pulmões.
Sua respiração vai ser perfeita quando a boca dela colar na tua.
Vai ser um dos seus melhores relacionamentos, e os dias ao lado dela vão passar rápido, então não perca tempo entre brigas, ela é orgulhosa, e se você deixar isso virar uma guerra de orgulho não vai ter vencedor.
A melhor forma de fazer com que ela desapegue ao orgulho é dando o exemplo de que as pessoas são diferentes.
E quando ela voltar atrás em alguma coisa, vai ser um dos melhores momentos no quadro de memorias.
Aprenda a aceitar seus defeitos, e talvez você até os ame.
Ela talvez não vai mudar por você, porque ela é pura essência.
Aprecie seu sorriso, são um dos verdadeiros que você vai encontrar pela vida.
Aprecie seu olhar, foi aí quando eu realmente descobri o significado de encantador.
Você vai se sentir uma das garotas mais sortudas da face da terra, aproveite essa sensação.
Você vai sentir um medo incrível, mas não deixe o medo tomar posse, seja corajosa.
A batida do seu coração vai ser um descompasso frequente.
Vai ser inesquecível, incrível, viciante, emocionante.
Vai ser ruim, angustiante, aterrorizante, vai te mostrar o verdadeiro significado da palavra vulnerável.
E ela vai ter uma mania de fazer parte dos seus melhores dias. Dos seus dias mais bonitos.
Vai ser seu amor épico, aquele que te rasga por dentro, e te faz uma obra de arte.
Vai ser seu amor épico, aquele que aquece ser coração nos dias em que você se sentir a pessoa mais fria da face terra.
Vai ser seu amor épico, vai mudar sua vida, você vai passar dias de cabeça pra baixo, vai tirar o seu chão, mas vai fazer você se sentir viva como nunca.
Seu braço, seu colo, seu peito, vai ser uma das melhores casas que você vai morar na sua vida.
Aproveite os dias ao lado dela, viva os dias ao lado dela, se você escrevesse um livro de romance, eles estariam lá.
Você vai entender aquela frase do Mario Quintana "Tão bom morrer de amor e continuar vivendo".
Vai acreditar em destino, acaso.
Vai sentir a felicidade, vai ser feliz.
Você vai amar se esforço algum, talvez faça até esforço para não amá-la, mas vai ser totalmente em vão.
Aceite.
Aceite que ela vai ser uma das suas maiores alegrias, pela maior parte do tempo.
Aceite que ela também vai ser uma das suas maiores tristezas.
Quando ela disser que ela é sua, aceite.
Quando ela não for mais, aceite também.
Lute por ela, mas faça ela lutar por você.
Insista no coração bom que ela tem, pois ela tem, e vai ter dias que ela não vai acreditar, então faça isso por ela.
Quando ela te amar, sinta, vai ser também uma das melhores sensações da sua vida.
Vai ser um dos seus maiores ganhos, mas também vai ser uma das suas maiores perdas.
Aceite.
Pessoas como ela não entram na sua vida por acaso, então não se martirize quando acabar.
No final a loucura, a instabilidade, a insegurança vão ser extremas, talvez isso faça tudo acabar, ou não.
E digo mais uma vez, pois, vai ser seu amor épico!
Recomeço.
Percebi que por mais que batesse descompassadamente minhas águas pela sua montanha.
Digo, meu coração por você. Não bastaria.
Intacta você ficaria, intacta eu ficaria.
Entende?
Você vê a beleza disso?
Ficarei serena perto de você.
Pois aceitei que somos matérias diferentes.
Vou percorrer o mundo, vou fazer parte de outros lugares.
Foi bonita a nossa história, o Mar que se apaixona pela Montanha.
Entende o que eu digo?
Demorou tempestades p'reu entender.
Mas hoje eu senti, me descobri, O Mar de Aquário.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
O amor dialogado.
- Não, porque de todas as pessoas... Você foi a única que eu tive a certeza de que mudaria a minha vida para sempre.
Bloco do eu sozinho.
mas se você olhar bem
mas bem mesmo
eu no fundo, sou triste
e são poucas as pessoas que eu deixo que olhem bem".
terça-feira, 28 de maio de 2013
Depois do 8 II
não morre do (des)amor alheio
mas é difícil
(des)amar o alheio
(des)armar o alheio
concluo que desde ontem
desde sempre
quase sem querer
essa minha mania de querer poetizar tudo
faz com que eu ache a tristeza bonita
está na hora de
(des)achar.
sábado, 25 de maio de 2013
Depois do 8.
E eu vou querer voltar.
E te chamar, te encontrar e me entregar.
Pra você, pequena.
E todos os dias, você ainda toma meus pensamentos.
Mas eu sei que você não vem, do mesmo jeito que eu não vou.
E saber e sentir tudo isso, dói.
A ausência dos seus olhos, doem.
A ausência do seu cheiro, dói.
A ausência das suas mãos, cortam.
A ausência do seu sorriso, do meu sorriso.
A ausência dos seus gestos, do meu eu em você.
A ausência de você no meu eu.
Tudo isso dói, e eu descobri o significado da perda.
E vai doer, e eu poderia voltar, segurar sua mão novamente.
Colar meu corpo ao seu, voltar com o eixo do mundo.
Mas não posso.
Porque se fossemos novamente, as dores seriam também.
E eu não suportaria perder você mais uma vez.
Não suportaria perder você mais uma vez.
Não suportaria perder você mais uma vez.
Não suportaria perder você mais uma vez.
Por isso que eu não volto, e acho que por isso que você não vem.